Meditações Descartes
As Meditações são a principal obra filosófica de Descartes e uma das mais importantes da Filosofia. As Meditações têm um estilo literário marcante. O título já denuncia o modo pelo qual Descartes propõe sua atividade filosófica: filosofia é reflexão e introspecção à semelhança do religioso que, para meditar, se isola do mundo e volta-se para si mesmo.
2.1 Primeira Meditação
2.3 Segunda Meditação
2.4 Terceira Meditação
2.5 Quarta Meditação
2.6 Quinta Meditação
“Da essência das coisas materiais; e, mais uma vez, de deus, que ele existe.”
Presenciamos uma nova prova da existência de Deus. Desta vez é a prova ontológica, apontando que as essências não podem estar separadas de sua extensão. Também é validade a matemática como ciência das essências imutáveis. São retirados os motivos para duvidar da matemática e da geometria.
2.7 Sexta Meditação
“Da existência das coisas materiais e da distinção real entre a alma e o corpo do homem”
Uma das grandes dificuldades, não só a ciência, mas dos metafísicos, tem sido entender e considerar o corpo e o espírito como uno ou separado, distinto. Descartes trata de enfrentar o problema da realidade material. As coisas materiais, vistas sob a ótica da geometria, aparecem de forma clara e distinta. O que as tornam passíveis de existirem realmente. A clareza e distinção de uma ideia definem a possibilidade ou não de uma coisa. Quando tais requisitos não são satisfeitos, o juízo deve ser suspenso. Pela imaginação, é permitido afirmar a probabilidade da existência de algo.
Essa Meditação tem três grandes partes: a primeira apresenta a possibilidade e a probabilidade da existência dos corpos, a segunda correspondente ao núcleo da Meditação, apresenta as provas da distinção real entre alma e corpo, a da existência dos corpos e a da união entre alma e corpo, a terceira faz uma reflexão sobre os limites do conhecimento sensível e discute em que medida a