Defectologia
VIGOTSKI E A DEFECTOLOGIA
João Batista Martins
Dep. Psicologia Social e Institucional - UEL
Campo de estudo que se estuda as pessoas que apresentam algum tipo de “defeito” – aqueles que não se enquadram nos parâmetros da normalidade. Seja sob uma condição física, seja sob uma condição psicológica.
DEFECTOLOGIA TRADICIONAL
DEFECTOLOGIA TRADICIONAL
Vigotski nos indica que o campo do saber teórico e o trabalho científico que se denominava defectologia era considerado como um campo menor
Todos os problemas relativos à esse campo eram tratados sob uma perspectiva quantitativa. Os mais difundidos métodos psicológicos de investigação da criança anormal se baseavam numa concepção puramente quantitativa do desenvolvimento infantil.
DEFECTOLOGIA TRADICIONAL
DEFECTOLOGIA TRADICIONAL
Tal perspectiva também era encontrada em outros métodos de estudo da criança deficiente – métodos não psicológicos – aqueles que abordavam por exemplo, aspectos anatômicos e fisiológicos. Nestes, os pontos chaves para a investigação eram as proporções, o tamanho, etc... – caracterizando um esquema “mais-menos”.
Esta maneira de abordar a questão da deficiência também se desdobrava na defectologia prática.
“Enquanto na teoria o problema se reduzia a um desenvolvimento quantitativamente limitado e de proporções diminuídas, na prática, se promoveu a idéia de um ensino reduzido e mais lento”. (Vygotski, 1997, p.
12)
DEFECTOLOGIA MODERNA
DEFECTOLOGIA MODERNA
“A
defectologia está lutando agora pela tese básica em cuja defesa vê a única garantia de sua existência como ciência, qual seja: a criança cujo desenvolvimento se vê complicado pelo defeito não é simplesmente uma criança menos desenvolvida que seus coetâneos normais, mas uma criança que se desenvolveu de outro modo.” (Vygotski, 1997, p. 12)
A perspectiva que se abre para o estudo das crianças deficientes se pauta nos
aspectos