defectologia
Por: Jaqueline Rocha Oliveira
Os termos defectologia e criança anormal usado por Vygotsky no inicio do século XX, são substituídos atualmente por deficiência e educação especial e criança com deficiência. A linha de estudos denominada defectologia, considerou a deficiência através da ótica de que a criança anormal não é menos desenvolvida, mas apresenta um desenvolvimento especial. Pode-se perceber que Vygotsky não mascara a dificuldade das pessoas com deficiência através de analogias ou retóricas substanciais, até mesmo devido à época, mas faz presente em seu texto a responsabilidade com o desenvolvimento real dos indivíduos. Este artigo trata o desenvolvimento como um percurso complicado e que quando não ocorre de maneira direta, à cultura possibilita um caminho indireto, assim a contribuição da cultura seria a melhor maneira para se compensar a deficiência. Essa cultura que é proveniente da interação entre o homem e o meio introduz diretamente o desenvolvimento num plano social, onde os mecanismos das funções psíquicas superiores tem sua matriz. Os caminhos indiretos que auxiliam na operação psicológica da criança são adquiridos culturalmente e historicamente, já que o meio social oferece uma serie desses caminhos, fazendo com que não se perceba que o desenvolvimento se dá por esse caminho indireto. A estrutura por meio deste caminho indireto surge quando há um obstáculo que impeça a criança de resolver suas questões pelo caminho direto, assim ela se adapta conforme vai aparecendo as dificuldades. O desenvolvimento se dá a partir da pressão sobre essa criança, da necessidade de realizar ações, sem essa pressão ela nunca ira pensar, por exemplo. A cultura humana é toda voltada para a pessoa normal, que possuem certos órgãos em pleno funcionamento e que é dotada de certas capacidades