Cógito
O CÓGITO E A VERDADE
Autores:
GUILHERME GRANDO
(UNICURITIBA)
JAIR UMPIERRES DE ALMEIDA
(UNICURITIBA)
RESUMO
O objetivo principal deste trabalho foi analisar o Cógito, de Descartes e a forma como ele foi utilizado na busca de verdades absolutas. Para tal análise, foi delimitado através de pesquisa bibliográfica, o significado mais aproximado do conceito de verdade, procurando relacioná-lo com a essência do teorema cartesiano para provar a possibilidade de cognição de princípios irrefutáveis. Posteriormente fizemos uma breve análise do estudo e obra do autor que nos proporcionou, através do método descritivo de análise de conceitos, chegar à conclusões que nos levaram a crer que a forma de pensamento do filósofo navegava em rumo certo. Portanto, o presente artigo demonstra uma possível relação entre o principal estudo de Descartes e a epistemologia, levantando, ainda, questionamentos de quão importante foi a influência do autor para a nossa formação nos dias de hoje.
1 INTRODUÇÃO
A discussão sobre a capacidade do ser humano de conhecer a verdade, ou formular conceitos de verdades absolutas, tem permeado os círculos de pensadores e filósofos, bem como de cada ser pensante na Terra nos dias de hoje.
No meio acadêmico, questionamentos voltados para esse lado também estão presentes e geram discussões dos mais diversos níveis intelectuais, sendo, muitas vezes, sustentados fortemente por ambos os lados, proporcionando dúvidas quanto à possibilidade de existência de princípios de validade inquestionável.
Como graduandos de Direito, procuramos delinear o conceito de verdade e confrontá-lo com o método cartesiano, estudado em sala de aula. Abordamos em especial a relação da teoria com a prática do dia-a-dia, na qual tentamos vislumbrar uma concreta familiaridade entre os pressupostos e a sua veracidade. Para isso, o problema desta pesquisa foi definido em: é possível atingir uma verdade absoluta através do cogito?
Tal escolha faz jus a