Descartes e a filosofia do cogito

690 palavras 3 páginas
FESSC – Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina
Curso: Psicologia
Disciplina: Filosofia

DESCARTES E A FILOSOFIA DO COGITO

São José 06/06/2011 Filosofia do Cogito
O argumento do Cogito é utilizado por Descartes em suas meditações na tentativa de fundamentar sua teoria do conhecimento.
Uma lógica na filosofia é que não se aprende filosofia, e sim a pensar filosoficamente. Partindo deste pressuposto a conclusão de Descartes é inequívoca. Em poucas palavras é difícil "provar".
Descartes afirma: "Em matéria de progressões matemáticas, quando se tem os dois ou três primeiros termos, não é difícil encontrar os outros". A partir do campo matemático, Descartes tende a ver o desconhecido como um termo ignorado, mas que será necessariamente descoberto desde que, a partir do já conhecido, seja construída uma "cadeia de razões" que a ele conduza. O importante é que só se considere como verdadeiro o que for evidente, ou seja, o que for intuível com clareza e precisão. Mas nem sempre é assim, daí outros preceitos metodológicos complementares (preceito da análise e o da síntese) para tentar os preceitos mais complexos (o da enumeração). O intuito de tudo isto é um alvo real - é o que parece mostrar no "Discurso do Método e das Meditações", em que a exacerbação da dúvida, por via da hipótese, coloca em xeque a objetividade do conhecimento científico. Se da máxima incerteza desponta uma primeira certeza - "Se duvido, penso" -, esta é ainda, contudo, uma certeza a respeito da própria subjetividade ("penso"). Nada fica até aí garantido a respeito de qualquer realidade exterior ao pensamento. Todavia, já é um primeiro elo na cadeia das razões - e basta uma primeira certeza plena para que a "ordem natural" faça jorrar luz sobre o que até então permanecia desconhecido. Isto leva à inevitável explicação do que está contido no "Se duvido, penso". Leva ao "Cogito": "Penso, logo existo" (Cogito ergo sum) Modernidade Para Descartes
Descartes é o representante da

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