Relatório
Na aula de dia 28 de Fevereiro falámos sobre o método cartesiano, o qual é constituído por três níveis de aplicação: a experiência, a existência do mundo exterior e o modelo tradicional do saber verdadeiro (matemática):
Em relação à experiência Descarte critica a fonte de conhecimento dos empiristas, isto é, os sentidos. Usa o argumento segundo o qual devemos duvidar sempre daquilo que já nos enganou.
Coloca em causa a existência do mundo exterior através do argumento do sonho dizendo que não temos um critério claro e evidente que nos permita com toda a clareza distinguir o sono e a vigília.
Descartes questiona ainda o saber da matemática colocando em dúvida o conhecimento racional, acredita que Deus é o criador da razão humana mas menciona que este pode surgir como génio maligno.
A partir disto vai chegar ao cogito como primeira verdade, primeira certeza e conhecimento fundacional, ou seja, à crença básica. O cogito é o ponto de partida absolutamente claro e evidente para a sua filosofia – é uma verdade indestrutível, uma crença básica e um conhecimento obtido por intuição, por isso, todos os outros são obtidos através da dedução a partir desta crença. Descartes vai utilizar a frase “penso, logo, existo” como o cogito, a crença básica em que se vai basear.
O ser humano é constituído por um dualismo antropológico constituído por:
Res cogitans (cogito/alma/mente)
Res extensa (corpo/matéria)
O filosofo afirma que a alma é mais fácil de conhecer que o corpo
O cogito tem 8 caracteristicas importantes:
Saber – 1ª crença básica
Verdade puramente racional
Verdade descoberta por intuição
Vai ser o modelo de verdade
Funciona duplamente
Primeira verdade
Corresponde ao “grau zero” do conhecimento
A primeira verdade é a afirmação da existência de uma ser imperfeito
Descartes defendia que o cogito é o modelo para todas as verdades defendidas através da intuição. Quanto à dedução, servia para se obter uma nova proposição fazendo uma