Os direitos e deveres do aluno universitário
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA • 4º PERÍODO
PROFESSORA: SOCORRO MACEDO
ARTIGO DE OPINIÃO
OS DIREITOS E DEVERES DO ALUNO UNIVERSITÁRIO NO PROTESTO DOS ESTUDANTES EM RELAÇÃO AO AUMENTO DA PASSAGEM DE ÔNIBUS EM TERESINA
Camila Valéria Rodrigues de Araújo
Comecemos pelo começo, partindo da função social do ensino superior e da universidade. Geralmente entende-se que a universidade deve ocupar um papel decisório na formação da cidadania, em razão de seu status perante a sociedade. E é correto que as instituições de ensino superior devam desenvolver políticas que reflitam as necessidades do homem contemporâneo, ao invés de aceitarem passivamente e de forma alienante as ideologias que “vem do alto”, ditas dominantes.
Partindo da consciência de que existe grande desigualdade social, a universidade e seus participantes sentem-se no dever de atender o clamor dos excluídos, em vista da dignidade e da valorização da pessoa.
Entretanto tal consciência, muitas das vezes, só é despertada quando o estudante inicia sua carreira universitária e quando se encontra ativo dentro da instituição já que muitos deles chegam à universidade sem interesse ou conhecimento de política. Ao se tornar universitário, o aluno tem a oportunidade de entrar para a representação estudantil e participar de decisões dentro da instituição. Na maioria das universidades públicas, os alunos têm direito a voz e voto nos colegiados e em comissões instituídas através do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e os Diretórios Acadêmicos (DA).
É sabido que qualquer aluno regularmente matriculado pode concorrer à eleição através de chapas e participar das reuniões. No entanto, mesmo aqui, a participação dos alunos nos órgãos de representação estudantil não é nada fácil. Iniciar movimentos que sejam levados a sério pela universidade, necessita participação regular do DA e do DCE em virtude das burocracias estabelecidas pelas instituições.
E assim se