Ética do aluno de direito
Como introduzir o tema central sem antes começarmos com uma pequena prévia sobre Direito e Ética, as quais são palavras chave do assunto abordado.
De início, definir ética nos levaria a diversos conceitos que variam de acordo com a dialética social e sua realidade apresentada. Do ponto de vista geral, entende-se a Ética como o estudo de costumes e comportamentos morais do ser humano. Segundo o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa, Ética é o “conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. Parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social”. Já o Direito, é definido como um “conjunto de normas da vida em sociedade, que buscam expressar e também alcançar um ideal de justiça, como observou Platão ‘’, traçando as fronteiras do ilegal e do obrigatório”. A Relação Direito e Ética pode ser entendida como uma realidade social que permeia tanto moralidade (Ética) como imoralidade, sendo extremamente fundamental o personagem que aliena e define as aplicações devidas (Direito). A propósito, como tal entendimento se aplica a uma sala de ensino superior, com determinada quantidade de alunos que optaram por escolher o curso de Direito, sendo tal discussão a essência do presente trabalho, onde a forma que a Ética deve ser entendida pelos mesmos e a forma que deve ser aplicada serão apresentadas. Trata-se de que, ao ingressar no curso de Direito, o estudante logo se depara com situações tanto de apreciação como de conflito, tarefas, grandes textos, livros… como em qualquer outro curso superior. Pode-se afirmar que ambos têm um dever ético com seus professores, colegas e essencialmente, para consigo mesmo. Como observa Kropotkin, visando à conclusão de que “não há criação nem