Culturas e subculturas das organizações
As pessoas mesmo pertencendo à mesma cultura têm diferentes personalidades e comportamentos, isto também acontece com os grupos e organizações. Pode-se dizer que as organizações são sociedades mais pequenas, nos quais têm os seus próprios padrões distintos de cultura e de subcultura. Todos os diferentes padrões podem exercer influência na habilidade total da organização em lidar com os desafios com que se depara
Para apreciar a natureza da cultura e da subcultura basta observar o dia a dia do grupo ou organização a que se pertence. As características dessa cultura vão tornando evidentes à medida que se conheçam os padrões de interação entre os indivíduos, a linguagem que é utilizada, as imagens, e temas explorados na conversa, bem como as rotinas diárias.
Muitas organizações têm culturas fragmentadas, em que as pessoas dizem uma coisa mas fazem outra. Muitas vezes como as ideias de algumas pessoas são diferentes de outras, para não existir confronto entre essas pessoas, os responsáveis optam por preferir a harmonia no grupo, impedindo os membros da organização de resolver as suas diferenças de maneira aberta, adoptando um estilo de organização em que se coloca de lado ou se reprimem as diferenças. A cultura dessas empresas é criada e desenvolvida pelos processos sociais, imagens, símbolos e rituais. Com este método apenas se consegue criar uma superficial aparência de harmonia. A organização torna-se incapaz de lidar com problemas reais.
Dentro de uma mesma organização os grupos de profissionais têm sistemas de valores diferentes, tendo uma diferente visão do mundo. Os engenheiros podem não concordar com as pessoas de marketing. Além de que cada grupo pode ter uma linguagem própria deles. Pode-se verificar que as empresas de maior sucesso encontraram formas de quebrar estas divisões funcionais, deste modo todos os grupos orientam a suas actividades em volta de um referencial comum e de conjuntos integrados