Modernidade na era vargas
A sociedade de massas, assim conhecida por se tornarem eleitores e consumidores, teve sua entrada no cenário mundial no séc. XX e foi assim que ficou conhecida e identificada a sociedade moderna. No início do séc. XX, a população brasileira era basicamente rural e ás primeiras moradias urbanas ocorreram devido á abolição da escravidão. No Rio de Janeiro, a população urbana notou-se pela Revolta da Vacina em 1904. Reformar a cidade do Rio de Janeiro na primeira década do séc. XX era sinal de modernização que se desejava promover no Brasil.
O ponto culminante do esforço de modernização se deu na gestão do prefeito Pereira Passos, entre 1902 e 1906. O Rio civiliza- se era frase célebre à época e condensava o esforço para iluminar as vielas escuras e esburacadas, controlar as epidemias, destruir os cortiços e remover as camadas populares do centro da cidade. (OLIVEIRA, 2003, p. 325)
Poucos eram os que se interessavam pelos hábitos e costumes populares, porque estes comportamentos estavam associados à barbárie, selvageria e um mundo primitivo que era vivido pela população pobre e isto deveriam ser afastados ou mesmo eliminados, já que se desejava uma cidade “Paris Tropical”, havendo exceções como o cronista João do Rio, que se interessavam pelos hábitos populares e comportamentos folclóricos que estavam em extinção.
A questão que se colocava nos primeiros anos do séc. XX era de como se construir uma nação civilizada tendo um povo misto: branco, negros, índios e mestiços. Uma das soluções foi à entrada de populações brancas, a famosa “teoria do branqueamento”, que supunha que depois de três a quatro gerações, com esta miscigenação, a população se tornaria cada vez mais branca, assim, seguiam esta regra na seleção de estrangeiros, além de mais facilmente aceitos os que tivessem proximidade nos traços culturais, como ser católico e ter língua latina.
Ao lado da teoria do branqueamento, que lentamente foi sendo abandonada, ganhou força a partir da