O discurso modernizador na era vargas
INSTRUMENTO DE PODER E NA AFIRMAÇÃO DE UMA CLASSE DE
GESTORES NO ESTADO BRASILEIRO
Gildete Damascena JR – (Universidade Federal de Goiás)
O presente artigo tem como objetivo analisar de forma sintética como o projeto e o discurso de modernidade no Brasil fora utilizado pelas instituições e incorporado nas práticas de cidadania realizada no país, e de que maneira esse projeto afirmou durante a
Era Vargas, os gestores cientificista na política brasileira. Esse discurso político o qual citamos, será abordada aqui como uma correlação de forças ideológicas provedora de legitimidade política para vários momentos da republica brasileira, especificamente de
1930-1954. Neste sentido, analisando o trabalho do historiador José Murilo de
Carvalho: Marcha Acelerada (1930-1964), Passo Atrás, passo adiante (1964-1985). In:
A Cidadania no Brasil um Longo Caminho, e o artigo: Imaginário Moderno no Brasil,
In: A invenção do Brasil Moderno, escrito por Micael M. Herschmann e Carlos Alberto
Messeder Pereira, enxergamos a possibilidade de construir tais relações propostas dentro de um mesmo recorte de tempo e espaço que também se insere o livro História
Contemporânea da América Latina 1930-1960 escrito pelo professor Luiz Fernando
Silva Prado.
A relação entre os dois primeiros trabalhos citados já existem na medida em que
Micael M. Herchmann e Carlos Alberto em seu artigo, dialogam com José Murilo de
Carvalho. Porém queremos tratar diretamente da relação entre cidadania e a perspectiva de modernidade alimentada pelos intelectuais, estado e população brasileira.
Antes de tratar o tema proposto, e para que estabeleçamos uma relação entre o conceito de modernidade e as práticas de cidadania no Brasil como instrumento de legitimidade do poder, analisaremos a maneira que a população brasileira e os ideólogos da modernidade entendiam por tal conceito, e a linha teórica que abarcaremos esse objetos de ação construídos em