Cultura e mudança organizacional
Os traços da cultura brasileira se iniciam a partir da hierarquia, que expressa a tendência à centralização do poder dentro dos grupos sociais, com distanciamento nas relações entre estes grupos; o patrimonialismo, que representa a apropriação privada dos recursos do Estado, associa-se à distribuição desigual do poder e da riqueza, ao abandono dos setores mais pobres e impunidade das elites; o personalismo, que se traduz através de passividade e aceitação dos grupos inferiores; a malandragem, onde é aplicado através da flexibilidade e adaptabilidade como meio de navegação social e do “jeitinho”; o sensualismo muito aplicado para dar ênfase a divulgação de produtos e o do aventureiro, que se traduzem pessoas mais sonhadoras do que disciplinadas e com uma tendência à aversão ao trabalho manual ou metódico.
Diante destes traços podemos perceber a influência se revelando em situações em que a posição social é ameaçada ou quando interesse é de fazê-la conhecida. Nesse sentido, podemos constatar o uso da expressão por pessoas situadas em categorias sociais inferiores, tomando a projeção social dos seus superiores: “Você sabe com quem está falando? Eu sou o fulano amigo de... Isto demonstra uma verdadeira gradação de posições sociais, o que significa que, quanto mais alta a posição social, mais impacto ganha o uso desse tipo de expressão, onde se enaltece referindo a si como “autoridade”. O novos padrões gerenciais não é exclusivo de uma categoria, grupo, classe ou segmento social” existe uma