Mudança de Cultura Organizacional
As organizações interagem a todo o momento com o ambiente externo em que estão inseridas, recebendo influencias dele e muitas vezes o influenciando e as pessoas têm papel ativo neste processo interativo. Ao trabalhar de forma reativa ou pró-ativa com os problemas da interação com o ambiente externo ou ao lidar com questões internas o grupo, através de seu conjunto ou influenciado pelos seus líderes, transforma o sucesso ou o insucesso das suas experiências em pressupostos, que se consolidam e evoluem para princípios, valores, códigos, conhecimentos, técnicas, regras etc. É este conjunto de valores, crenças e modo de agir das pessoas que compõem o grupo da organização que chamamos de "cultura organizacional".
Sour (1998) identifica quatro campos do saber para análise da cultura nas organizações que são:
- o saber ideológico que é composto de evidências doutrinárias, não-demonstráveis, retóricas;
- o saber científico que é composto de evidências explicativas, demonstráveis;
- o saber artístico que corresponde às expressões estéticas;
- o saber técnico, que inclui os procedimentos, regras operatórias, "know-how".
A força da cultura organizacional é tão grande que passa a ser a mente da organização e se torna uma variável importante que atua nas suas próprias estratégias competitivas. Por isto, podemos dizer que a cultura organizacional leva a empresa a ser ou não competitiva e, assim, está ligada diretamente à sua própria sobrevivência. No processo de condução de mudanças, a cultura da organização deve ser o primeiro elemento a ser observado atentando-se para todos os seus elementos, sob a pena das mudanças não surtirem o efeito desejado ou não se realizarem por questões de resistência por parte do grupo componente da organização.
É importante observar que, como interage com o ambiente, a cultura organizacional pode e deve sofrer mutações. E se isto não acontecer, a empresa passa a força de sintonia com o ambiente externo e,