Crítica da razão tupiniquim
Como todos sabem nossa filosofia é fortemente influenciada pela cultura greco-romana e que até hoje não conquistamos isto é uma piada e que não devemos perder tempo pensando nisso, mas é exatamente o contrário chega de sermos ensinados, aqui no Brasil temos talentos filosóficos importantíssimos para a história só que não nos damos conta disso, a vivência européia tem deixado nossos olhos vidrados para a cultura deles, e não podemos deixar que isto continue. Na verdade razão tupiniquim é um tema que ainda não foi inventado, a proposta é essencialmente a preocupação com nossa a nossa autonomia filosófica, onde poderemos finalmente transmitir tudo aquilo que o Brasil tem de mais importante que é o nosso “jeitinho brasileiro de ser”. Por isso temos que levar mais a sério esse tema que é tão importante para o nosso desenvolvimento cultural, e quando o autor fala de seriedade, não é exatamente ser “sério” e sim “levar a sério” a nossa filosofia, que significa dizer interesse em alguma coisa, algo que sai de mim para o objeto de seriedade.
O artista e o filósofo se encaixam perfeitamente nessa situação, pois seu interesse minucioso em apresentar um trabalho artístico é observado na sua preocupação e sua dedicação em torná-lo “perfeito”. Em contrapartida ao longo da história eles sempre foram criticados e tidos como loucos, e essa loucura consistia em “não ser um homem sério”. Seriedade nada mais é que uma fachada social onde nos é imposto um espetáculo de subordinação a regras ditadas pela seriedade. Percebemos que nada mais importa, perdemos o direito de expressar nossas opiniões e somos orientados a seguir um padrão social vigente. É daí que podemos apreciar e abraçar a idéia de uma autonomia filosófica brasileira, deixando o sério e acatando a filosofia como uma “piada”, não que seja motivo de rizo, mas que bata de frente com essa seriedade que nos impede de construir nossa própria filosofia. E também usar nosso humor como forma de