critica da razão tupiniquim
De inicio o autor Roberto Gomes busca interpretar o motivo para o titulo do seu livro, diz ser impossível não escreve-lo e que há razões para a existência do seu tema. Critica o conformismo Brasileiro por não ter o seu próprio pensamento e usar termos do tipo “o brasileiro é assim mesmo” ou “deixa como está para ver como é que fica” e também a ausência de um poder critico que se relaciona com o conformismo existindo sempre uma esperança ao ser usado o termo “dá-se um jeito”
São vários os sentidos e empregos para a palavra seriedade, citando dois casos, por exemplo, no primeiro quando falamos que um homem é sério, queremos dizer que o mesmo zela pela sua aparência, que ele é respeitador das normas e convenções sociais, já em um segundo caso quando falamos que um homem leva tal coisa a sério, não é apenas a mudança de uma letra e sim o sentido da frase, portando estamos nos referindo a algo que o mesmo tem interesse a ponto de fazer de tudo para a sua realização, como por exemplo levar o trabalho a sério. Levar a sério é ir em direção ao objeto e ser sério é quando há certa obtenção com o objeto da seriedade.
A partir do momento que a razão se expressa a filosofia surge, porém para obter essa razão é necessário nos despirmos e encontrarmos debaixo dos nossos trajes a nossa originalidade, sem a interferência de um outro, pois o original só é encontrado em nós mesmos, pois o original é o avesso do estranho e do novo, carregando as suas próprias raízes e obtendo uma posição, trazendo as marcas do seu lugar e tempo, porém isso ainda não aconteceu talvez por medo do Brasileiro, temendo nada encontrar por debaixo dos seus trajes Europeus.
A criação de um pensamento sempre vem acompanhado da critica, portando há negação do mesmo, fazendo com que a filosofia goze de um destino certamente trágico, porém está negação se deve ao fato de a critica ser uma posição de espirito e não da eternidade, pois estamos vivendo o agora, em um tempo e em um