Crítica da razão tupiniquim
O fichamento a seguir trará uma série de citações, tratando sobre a origem do pensamento brasileiro. Ele deverá brotar de uma realidade brasileira e não da realidade e do pensamento formulado pelos estrangeiros, ou seja, não se trata de criar uma “razão tupiniquim”, mas de propor um novo posicionamento por parte dos brasileiros em relação à sua real origem cultural.
“Crítica da razão tupiniquim” vai afirmar que é impossível não debater a temática, e é absurda pretensão de inventar, aqui seu tema, porém uma razão brasileira, não existindo atualmente precisaria ser providenciada.
Roberto Gomes vai tratar da palavra “sério” e, em segunda ocorrência, “Levar a serio”. Ele também afirma que a filosofia ocupa este papel da razão em sua expressão carregada de historicidade, e uma filosofia brasileira precisaria ser o desnudamento desta razão que viemos a ser.
Também será tratada a filosofia como gozadora de um destino certamente trágico mostrando que qualquer momento criador teve sua origem na negação. Ele crê que no ecletismo tenhamos revelado muito mais que normalmente se supõe. É possível também analisar a partir dos pressupostos de que somos um povo pouco especulativo o que é coisa perigosa e, de resto, falsa.
É inteiramente estranha a filosofia uma atitude de conciliação que tome ideias como coisas dadas em si mesmas, sem a critica desta questão, qualquer esforço de pensamento estará entre nós, a serviço da razão ornamental, e enquanto a filosofia no Brasil não encontrar suas condições de originalidade, ela não será vista como aceita.
O autor afirma que nunca se explicitará com suficiente exatidão o que determina a ausência de um verdadeiro filósofo no Brasil, e faz uma afirmação ainda mais grave, talvez que se possa encontrar assim, na herança portuguesa, a causa da ausência de um filósofo no Brasil.
A condição prévia a qualquer filosofia brasileira que não queira se ver reduzida, como tem acontecido até hoje, a mera assimilação ornamental e