Crítica da razão tupiniquim
Em Crítica da Razão Tupiniquim, o filósofo Roberto Gomes ataca ostensivamente a falta de personalidade e originalidade da Filosofia brasileira, que se mantêm ao longo dos tempos atrelada a modelos de seriedade estrangeiros, fato que reflete não mais que a dependência cultural que há muito nos acompanha e nos coloca diante daquele complexo de vira-lata do brasileiro, já antes mencionado por Nelson Rodrigues que, entre outras coisas, percebia o brasileiro como um Narciso às avessas.
A obra de Roberto Gomes a critica da razão tupiniquim é dividida em onze capítulos que irá tratar da realidade que se encontra a filosofia no Brasil. No primeiro capitulo que se chama “um titulo”, vai buscar o motivo e a interpretação do nome da obra critica da razão tupiniquim; no segundo capitulo “A sério: A seriedade” vai explicitar os vários sentidos para a seriedade; no terceiro capitulo “Uma razão que se expressa” vai trabalhar a razão que se descobre em sua originalidade; no quarto capitulo “Filosofia e negação” afirma que a filosofia é dizer o contrario; no quinto capitulo “O mito da imparcialidade: O ecletismo” que vai retratar o pluralismo cultural do Brasil; no sexto capitulo “O mito da concórdia: O jeito” vai retratar o jeitinho