Critica da razão tupiniquim
Citação:
“Se exigirmos da Filosofia não ser apenas algo entre nós, mas Filosofia brasileira, é claro que estamos supondo uma originalidade, a nossa.”(Gomes, Roberto, 1997, pag .24).
Crítica da razão tupiniquim
Quase todo mundo sabe que a Filosofia tem forte influencia pela cultura greco-romana e que até aos dias atuais não conquistamos uma filosofia de nossa origem brasileira, com nossa própria linguagem, ritmo, e opiniões, ou seja, um novo senso crítico do que nos rodeia.
Porque atualmente entre nós brasileiros não existe uma razão tupiniquim, ou melhor, não existe uma forma de fazer filosofia autenticamente nossa. A nossa ilegitimidade na ora de produzirmos alguma filosofia, não temos atitude crítica para proferirmos uma reflexão filosófica.
Na verdade razão tupiniquim é um tema que ainda não foi inventado a proposta é essencialmente a preocupação com nossa autonomia filosófica, onde poderemos mostrar aquilo tudo que o Brasil tem de mais importante. Por isso temos que levar mais a sério esse tema que é tão importante para o nosso desenvolvimento cultural.
Para a razão grega, filosofia nada mais é do que expor toda cultura, um quadro idealizado de si mesma. Para defensores tupiniquins significa originalidade, descobrir-se, “o que se é” e “como se é”, para isso é preciso construir um pensamento crítico do que somos em real, como podemos usar nossa retórica para influenciar o mundo.
O mito da imparcialidade
Entre as décadas de 30 e 70, representado pelo um filósofo chamado cousin, foi, o primeiro movimento fixado no Brasil: o ecletismo. O espírito da dúvida, para a filosofia, é a essência do pensamento. "A corrente eclética representa o primeiro movimento filosófico plenamente estruturado no Brasil". O ecletismo crê que "verdade" pode ser o resultado de um amontoado de inúmeros pensadores aproveitando, de cada sistema, o melhor. Com isso, estamos supondo que realmente teríamos um espírito esclareci do, não dogmático. Fica