crise subprime
O estudo presente discorreu sobre a crise do setor imobiliário norte-americano que acabou por afetar a economia em escala global, a partir de meados de 2008. O mercado de habitação norte-americano recebeu uma série de incentivos governamentais para combater práticas de descriminação nas concessões de empréstimos. Contudo, a explosão dos empréstimos subprime evidenciou a exploração financeira que vinha ocorrendo nas classes menos favorecidas da sociedade. Uma vez que bolhas e crises financeiras são inerentes ao próprio processo evolutivo do capitalismo, é necessário fazer uma análise sobre as responsabilidades do Estado e traçar um paralelo do momento atual com a crise de 1929, a fim de identificar as particularidades de cada momento. Foi verificado que o sistema financeiro dos Estados Unidos sofria regulamentação demasiadamente frouxa, fato que possibilitou a alavancagem excessiva no mercado e colocou em cheque a capacidade de solvência do sistema.
Palavras-chave: setor imobiliário, bolha financeira, crise, subprime.
SUMÁRIO
Introdução 5
1. Uma visão clássica sobre a regulação dos mercados Erro! Indicador não definido.
1.2 O papel do Estado em períodos recessivos 14
1.3 O risco de contágio da crise financeira 16
2. Os antecedentes da crise 21
2.1 A crise do subprime 27
2.2 As principais causas e consequências da crise 29
3. Comparações com a grande depressão de 1929 32
Conclusão 36
Referências 40
INTRODUÇÃO
O auge da crise financeira de 2008 remete a década de 1930, quando os Estados Unidos passavam pela sua primeira Grande Depressão, logo após a quebra generalizada da crise de 1929. Naquele período, ao contrário dos anos que antecederam a crise recente, as instituições americanas de crédito passavam por um momento de extrema cautela na concessão de empréstimos para habitação. Os contratos de hipoteca oferecidos a população haviam se tornado