Crise 1929 e subprime
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
“A CRISE NORTE-AMERICANA – DAS FRAUDES CORPORATIVAS A ATUALIDADE”: A crise de 1929 e Subprime (2008 - 2011)
Patrícia de Moura Santana Dutra
Belo Horizonte
2011
Patrícia de Moura Santana Dutra
“A CRISE NORTE-AMERICANA – DAS FRAUDES CORPORATIVAS A ATUALIDADE”: A crise de 1929 e Subprime (2008 - 2011)
Trabalho apresentado à disciplina Filosofia II, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Professor: Marcelo Caetano
Belo Horizonte
2011
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho A Crise de 29, também chamada de Grande Depressão, foi a maior crise econômica da história dos Estados Unidos. No início do século XX, os norte-americanos viviam um período de grande desenvolvimento econômico. Um dos principais aspectos que explicam tal situação foi a Primeira Guerra Mundial, a qual abalou as economias dos países europeus, obrigando-os a mergulhar na onda dos produtos americanos.
A grande questão foi que no decorrer da década de 20, esses países já estavam recuperados economicamente. Desta forma, a compra dos produtos estadunidenses caiu drasticamente. Além disso, nos Estados Unidos, os salários dos trabalhadores eram baixos e insuficientes para acompanhar o enorme ritmo de produção. Tudo isso resultou em uma situação inevitável: havia muito produto para pouco mercado consumidor, ou seja, o que desencadeou a Crise de 29 foi a superprodução.
Assim, muitas empresas tiveram que estocar ou dar outras soluções para seus excessos de produção, resultando em significativos prejuízos e na demissão de muitas pessoas. Como grande parte dessas corporações tinha papéis vendidos na Bolsa de Valores de Nova York, não deu outra: em 24 de outubro de 1929, os preços das ações caíram drasticamente.
O que se via eram muitos querendo vender suas ações e ninguém querendo comprar, levando a uma verdadeira quebra (crash) da Bolsa de Nova York. Com isso, muitos investidores