Crise, de novo?
Trabalho apresentado ao professor Cláudio das disciplinas de Filosofia e História, turma do 2º ano da instituição de ensino ‘’Instituto Educacional Pentágono’’ do turno matutino.
Oliveira
07/10/2011
I - Introdução
A crise financeira que se formou nos Estados Unidos da América é considerada pelos analistas e entidades governamentais de diversos países como uma crise global, percepção confirmada pelos reflexos observados no mundo afora. Suas conseqüências ainda são inimagináveis segundo as autoridades no assunto. O Presidente do FMI no dia 07 de outubro de 2008 assegura: “o pior da crise ainda estar por vir”. No mesmo sentido, o Presidente Jorge W. Bush assume publicamente em pronunciamento oficial que a crise não é passageira, o ano de 2009 será pautado por suas conseqüências negativas. Apesar de ser apresentada como crise financeira, representa mais do que isso. Não há crise financeira que não seja também conseqüência ou causa de uma crise política. Neste caso específico, o que podemos observar no discurso de especialistas, a crise é, em primeira instância, conseqüência da desastrosa política Norte Americana ao longo dos oito anos de mandato de Bush. Como conseqüência direta, a quebra de confiança nas relações internacionais pela via econômica, talvez seja o que nos preocupa sobremaneira. No mundo globalizado são de igual forma globalizadas as relações econômicas, políticas e sociais. A partir das informações disponíveis, pode-se levantar uma série de questões que atingem imediatamente a segurança das relações entre nações e destas com os blocos recentemente instituídos, em especial a União Européia e o Mercosul, nossos objetos específicos de observação. A primeira, diz respeito ao momento político Norte Americano, como uma crise anunciada desde inicio do ano em curso, explode justo no momento de transição do poder presidencial naquele Estado. Momento em que se verifica uma quebra na autoridade dos Republicanos e a possível