Fichamento de Vargas à crise do estado novo
A partir de 1930, a sociedade brasileira passou por mudanças políticas, reformas sociais, crescimento da economia, surgimento de direita e de esquerda e transformações culturais.
1. Vargas e o governo provisório
Em outubro de 1930, grupos políticos do Rio Grande do Sul, minas Gerais e Paraíba se uniram a oficiais do exército conhecidos como tenentes para destituir Washington Luis da presidência da republica. O movimento foi vitorioso e teve um de seus lideres, Getúlio Vargas, no poder como chefe do governo provisório em 30 de novembro.
A situação no Brasil não era fácil, sobretudo diante dos efeitos da crise econômica de 1929: Queda vertiginosa do peso do café do mercado internacional; falência de fazendeiros; baixas das exportações; falta de moedas estrangeiras para pagar a divida externa; milhares de trabalhadores desempregados nas cidades.
Havia, no entanto, uma nova geração de políticos reformistas que se aliou aos tenentes e defendia reformas profundas.
Os políticos reformistas não admitiam a volta ao passado, com o domínio das oligarquias liberais e dos coronéis, que mantinham fortes influencias sobre o poder publico.
Getúlio Vargas estava próximo desse grupo reformista formado por uma nova geração de políticos, tenentes e importantes intelectuais do período.
-trabalhadores
Uma das primeiras e principais medidas tomadas pelo governo provisório foi a criação do ministério do trabalho, indústria e comercio, também chamado de Ministério da revolução.
Em curto espaço de tempo, os trabalhadores brasileiros passaram a usufruir de direitos sócias, ampliados alguns anos depois com o estabelecimento do salario mínimo (1940).
Em junho de 1943, o governo reuniu essas leis na consolidação das leis do trabalho (CLT), que esta em vigor até hoje.
Em março de 1931 foi decretado à lei de sindicalização pela qual ficava estabelecido o primeiro do chamado sindicato único de base territorial.
Em 1940, o governo criou o imposto