Crer é indispensável
Por que crer? Este é um tema curioso, nos dias de hoje. Mas o mais curioso é pensar se isso é realmente verdade, ou mais um desses textos que são escritos sem finalidade a não ser a de persuadir quem os lê, fazendo-os crer que são bons, quando ao invés são um jogo de falácias.
Assim como um dia disse Peguy, creio que para não crer, é necessário violentar-se, torturar-se, atormentar-se, contrariar-se, endurecer-se. Ora, crer não significa necessariamente que seja em Deus, mas sim um ato de fé involuntário que todos temos, um acreditar em algo, como nos ajuda o dicionário. Não carece de um “pingo” de esforço, mas do simples fato de estar vivo. Para provar isso, podemos pensar em um professor que dá um trabalho na faculdade, esperando que seus alunos o façam até o prazo dado e seguindo algum dos temas propostos, além disso, o fato de valer parte da nota, faz com que os alunos fiquem motivados e pensem bem antes de escrever qualquer coisa, pois qualquer “bobeira” em sua escrita ou raciocínio, podem lhe valer bons pontos, mas um aluno pode ao invés de entregar um trabalho escrito como pedido, com base nos temas, viajar e enrolar o professor, ora ele não havia antes crido que tal trabalho seria feito conforme os parâmetros propostos?! Qual era sua garantia que isso aconteceria, senão um ato puro de crer?!
Quantas são as experiências que temos diariamente que nos remetem a necessidade do crer, o simples fato de ir tomar café de manhã na cantina, por exemplo, o que nos garante que ele não está envenenado? Nada! Simplesmente cremos que aquele funcionário que fez o café, o fez corretamente (com muito amor inclusive), não pensamos que talvez o fato de uma discussão na noite anterior possa ter feito com que ele ficasse enraivecido de tal forma a querer matar todos na casa ou talvez que ele estava com muito sono e ao invés de açúcar ele colocou bicarbonato, cremos somente que o café está bom!
Um aluno ao ir para faculdade, o que garante que ela