Análise de comerciais segundo Deleuze e Baudrillard
Análise segundo Deleuze:
No comercial referido, percebemos que em sua mensagem, transmite-se uma ideia de bem estar e conforto. Sabemos que, na realidade, ocorre o contrário, a mulher sente-se desconfortável e incomodada neste período, porém o comercial tenta transmitir uma ideia de conforto como se seu produto fosse o único a conseguir tal feio. Porém, na realidade, nem ele e nenhuma outra marca será capaz de trazer essa sensação plena. A visibilidade “total” a que se submete um cidadão hoje em dia pode ser uma armadilha, no sentido de que entendemos que a mensagem passada é um paradoxo.
O comercial traz uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica.
O indivíduo é levado a uma realidade “falsa”, onde não se exerce um controle sobre suas ações, mas não se matem alienado aos acontecimentos ao seu redor.
No entanto, o comercial se utiliza, de elementos que reduzam a ambiguidade para que se imponha seu produto no mercado, buscando realças outras características, já que o produto em si não é algo que seja um desejo, mas sim uma necessidade.
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Análise segundo Baudrillard:
Neste comercial, vemos um incentivo para o consumo do produto, mostrando-nos que é algo essencial, uma necessidade indispensável para nosso dia-a-dia. Nos fazem crer que é muito além de um aparelho. Eles apelam para o lado emocional, colocando em cada aparelho uma função além da que realmente tem. O consumido pensará precisar daquele produto como algo indispensável em seu cotidiano.
Com isso, o indivíduo consome o produto pensando ser algo trivial, quando na verdade esses produtos são criados não para satisfazer uma necessidade, mas sim para cria-la em nós.
A publicidade fará com que o objeto se torne signo, melhorando suas qualidades, faz do produto uma cópia aperfeiçoada de si mesmo, dando ênfase à