controle social

introdução

As sociedades, sem exceção, são governadas por normas. Estas, por sua vez, correspondem à maneira de pensar e de sentir do grupo social. Se analisarmos este fato, podemos perceber que o homem, desde a sua infância evolutiva, está acostumado à obedecer normas, sejam elas leis da física (exemplo, gravidade), sejam simples normas de trato social (Scuro Neto, 2000).
Com o objetivo de regular ou prevenir as condutas sociais, as normas de controle social estão no contexto social. Assim temos as normas de trato social, as normas morais, as normas religiosas e o direito (Machado Neto, 1987).
Porém, com o passar do tempo, esta sociedade se torna mais complexa, necessitando, então, de uma codificação que acompanhe tal evolução. O direito surge com a necessidade social de normatizar/organizar, de forma exterior, a realidade de forma objetiva e formal. Apesar deste desempenha grande importância nas relações sociais, ele não é a única forma de controle social.

Controlo social é o controle exercido pela sociedade sobre o governo. Por meio do controle social, a sociedade é envolvida no exercício da reflexão e discussão para politização de problemáticas que afetam a vida coletiva. Este modelo de gestão cria um profissional de articulação e negociação, que fomenta a cooperação e que atua no planejamento e na coordenação com foco no interesse coletivo. Também pode ser considerado um eufemismo usado por forças esquerdistas para se referir a censura e outras formas de tolhimento das liberdades individuais do ser humano. No controle social, o governo atua sob fiscalização da população, da opinião pública e da esfera pública política.

De acordo com o Governo Federal Brasileiro, o Controle Social é a participação da sociedade civil nos processos de planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações da gestão pública e na execução das políticas e programas públicos. Trata-se de uma ação conjunta entre Estado e sociedade em