Controle de estímulos: discriminação e generalização:
Frequentemente na vida nos empenhamos em seqüência de comportamentos,
fazendo uma coisa a fim de poder fazer outra. O controle de estímulos é fazer que um
estímulo controle o comportamento, fazer com que este mude diante da presença do
estímulo. Sem contar extensão do controle que o ambiente exerce sobre nós, “estímulos
contextuais”. Ivan Pavlov, mostrou em suas pesquisas que comportamentos biológicos
não eram apenas de natureza fisiológica mais podiam ser controlados por fatores
ambientais e psicológicos.
Sempre que o organismo age, produz uma conseqüência, seja reforçadora positiva,
negativa, ou aversiva. Por variação e seleção, se tornaram sensíveis a algum tipo
de “dica” do ambiente, nós chamamos de estímulo discriminativo, o qual não causa a
ação do organismo, ele apenas sinaliza a ocasião na qual a ação do organismo foi mais
frequentemente reforçada no passado.
Quando o organismo fica sob controle de vários estímulos discriminativos diferentes,
mas com uma ou algumas características em comum, dizemos que esses estímulos
pertencem a mesma classe de estímulos e que os comportamentos do organismo
que ocorrem na presença desses estímulos pertencem a mesma classe de respostas.
Discriminar é aprender a estabelecer relações funcionais entre a própria atividade e
parâmetros externos.
Chamamos generalização à propriedade pela qual estímulos semelhantes ao que
originalmente foi condicionado produziram a mesma resposta. Ela permite dar
conta de aprendizagem complexas e múltiplas. Uma área de aplicação dos conceitos
apresentados tem sido na Educação, já não se trata mais de frequencia de resposta, mas
de estabelecer novas relações entre as atividades.
É de importante estudo para o psicólogo, pois este preciso não só entender a função
dos comportamentos do individuo, mais o contexto em que o individuo se comporta.
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