Controle de Estímulos

3983 palavras 16 páginas
FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA EXPERIMENTAL – TURMA 010
PASSO 12 - Controle de Estímulos
Objetivos: 1) Definir e dar exemplos de estímulos discriminativos e de procedimentos de discriminação. 2) Definir e dar exemplos de estímulos generalizados e de procedimentos de generalização. 3) Discorrer sobre as extensões do controle de estímulos.
Discriminação
Usamos o termo discriminação para indicar que a probabilidade de uma dada resposta depende da situação, ou seja, dos estímulos presentes em um dado momento. Quando observamos alguém almoçando, com um garfo na mão, constatamos que a probabilidade de levar o garfo à boca é alta quando há comida nele, e baixa quando ele está vazio.
Dizemos, nesse caso, que a resposta de levar o garfo à boca está sob controle do estímulo “garfo cheio”. A maneira com que o garfo é levado à boca a cada vez que essa ação ocorre pode variar um pouco, mas a conseqüência é sempre a mesma: a comida é colocada na boca.
Como passamos a nos comportar diferentemente na presença de diferentes estímulos? Para responder a essa pergunta, vamos primeiro relembrar alguns conceitos que já estudamos e, em seguida, introduziremos o fenômeno comportamental chamado discriminação.
Sabemos que um estímulo reforçador é aquele que, quando é apresentado contingentemente a uma resposta, aumenta a probabilidade de emissões futuras daquela resposta e de outras respostas pertencentes à mesma classe, isto é, o conjunto das respostas que, naquela situação, podem produzir o reforço. A esse conjunto de respostas ou classe de respostas, que têm em comum o fato de, na mesma situação, produzirem a mesma conseqüência, denominamos
“operante” ou uma “classe operante”. Além disso, o reforço não só aumenta a probabilidade futura da resposta a que se seguiu; ele também coloca a resposta, ou a classe de respostas, sob controle dos estímulos que distinguem a situação em que a resposta é reforçada da situação em que não é reforçada.
Um estímulo é chamado de estímulo

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