Controle de estímulos
Uma contingência é definida como uma relação de dependência entre eventos. Podem ser de dois tipos:
Contingência Respondente (Comportamento Reflexo)
Quando um estímulo (eliciador) provoca/elicia uma Resposta (Reação) – o tipo de relação é mecânica e unilateral.
Paradigma S->R
Ex. cisco no olho – piscar luz – contração pupilar ar frio - arrepio
Contingência Operante (Comportamento Operante)
Pode ter vários elementos/termos :
R-S – Uma resposta é seguida por uma conseqüência que altera probabilisticamente a freqüência de ocorrência futura desta resposta. As conseqüências reforçadoras aumentam em freqüência as respostas, enquanto as conseqüências punitivas diminuem a freqüência da resposta.
Ex. falar – atenção
O termo utilizado para se referir à ocorrência de uma resposta no comportamento operante é EMISSÃO. Ou seja, dizemos que a resposta foi emitida e nunca eliciada.
O tipo de relação é probabilística (a resposta poderá ou não ocorrer, com maior ou menor probabilidade, a depender das conseqüências), multidirecional (a resposta produz a conseqüência bem como a conseqüência produz mudanças na probabilidade futura de ocorrência de uma resposta) e funcional ( no sentido que o comportamento ocorre porque tem uma função no ambiente, esta função pode ser modificada).
Só a relação R-S não dá conta de um número expressivo de comportamentos humanos e não humanos, pois os comportamentos não ocorrem no “vácuo”, sempre poderemos identificar um local, uma situação, a presença de alguém, um sinal, ou seja, um evento antecedente à relação R-S que poderá aumentar ou diminuir a probabilidade de ocorrência de uma resposta operante.
Assim, quanto identificamos este contexto antecedente, já não estamos lidando com uma relação de contingência de dois termos (do tipo R-S), mas sim com uma relação de contingência, portanto, de dependência, de 3 termos:
O estímulo antecedente = Sa
A Resposta Operante = R
A