controle de estimulos
Jose Albino Filho
Introdução De acordo com Hübner, (2006), na análise do comportamento, controle de estímulos refere-se a uma área de pesquisa de grande importância científica e social para o entendimento de processos comportamentais complexos para a aprendizagem da linguagem. Na análise comportamental, o controle de estímulos é uma ocupação do behaviorismo radical de B.F. Skinner, tendo como objetivo a previsão e o controle dos fenômenos e, como objeto de estudo, o comportamento humano. É, portanto, uma parte das atividades do organismo em interação com o ambiente. Dessa forma, entendida em três condições: 1 - uma situação antecedente, entendida como estímulos discriminativos, pela função controladora exercida sobre o comportamento. 2 – uma resposta ou classe de respostas do organismo que, se emitida provoca conseqüências e, 3 - a alteração no ambiente que, se a resposta fosse produzida na ausência de estímulos discriminativos. Complementado, Skinner publicara em 1938, “behavior of. organisms”, que apresentava conceitos relevantes para o entendimento do controle de estímulos, ou seja, as idéias de reforçamento, de comportamento operante e de extinção. Ressalta, contudo que as contingências de reforçamento só acontecem no ambiente e em determinadas ocasiões. Afirma, ainda, que no modelo da tríplice contingência, a resposta e conseqüência sempre terá relação direta entre resposta e antecedente. Os três são fundamentais. Para o entendimento de como ocorre os controles de estímulos, deve se considerar a história de reforçamento. Continuando com Hübner,o experimento de Jenkins & Harrison (1974), onde se observa uma demonstração clara de controle de estímulo sonoro, depois do treino com reforçamento diferencial. O experimento contou com amostra de oito pombos, submetidos ao procedimento de modelagem do comportamento de bicar um disco, com intervalos de apenas quatro segundos – VI 4”. Terminada a modelagem, três pombos forma submetidos