2013010180

1ª A discriminação são processos de aprendizagem que vinculam a atividade, de forma diferenciada, a aspectos relevantes do meio (os estímulos). Condicionam uma resposta na presença de um estímulo específico e a extingue na presença de outro. Por exemplo, abrimos uma garrafa de Coca-cola com tampa de rosca girando-a, enquanto abrimos uma lata puxando-a, esse comportamento não será reforçado com a garrafa aberta. Em outras palavras, cada estímulo evoca uma resposta específica. Os estímulos antecedentes, portanto, controlam qual resposta produzirá uma consequencia reforçadora. Na caixa de Skinner, dizemos que a luz acessa é um estímulo discriminativo (SD), pois o ratinho só pressiona a barra em sua presença. Discriminar é aprender a estabelecer relações funcionais entre a própria atividade e parâmetros externos. São componentes desse processo: Estímulos Discriminativos (ED), inicialmente eles não controlam a resposta ou classe de respostas (R), sinalizam que uma dada resposta será reforçada. Um estímulo, ou conjunto de estímulos, diferentes dos ED, denominados estímulo delta (S˄), que inicialmente esses estímulos não estão relacionados com as respostas em questão, sendo assim sinalizam que uma resposta não será reforçada, ou seja, sinalizam a indisponibilidade do reforço ou sua extinção. Em exemplo, na caixa de Skinner a luz se torna um estímulo discriminativo, sendo reforçado o comportamento enquanto que a luz apagada é um estímulo delta, não sendo reforçado o comportamento.
Diante disso uma resposta é sistematicamente reforçada na presença do estímulo discriminativo e não reforçada na presença do estímulo delta. Dizemos que o controle discriminativo foi estabelecido quando um determinado comportamento tem alta probabilidade de ocorrer na presença do SD e baixa probabilidade de ocorrência na presença do S˄. Quando ocorre a discriminação, os estímulos discriminativos (ED) são convertidos em um conjunto de signos contextualizados e significativos. Enquanto que