Contos de fadas

1. DISCUTINDO A AVALIAÇÃO

A avaliação no contexto escolar
Segundo Elisandra Godoi, a maior parte das pesquisas sobre avaliação aponta que ela é um forte instrumento presente dentro da escola e que se encontra no poder dos professores, ou seja, eles têm autonomia para decidir o rumo da vida escolar de seus alunos, assim como os critérios que serão utilizados para que ocorra a avaliação, podendo ocasionar momentos de comparação, seleção e exclusão.
Para autora cabe ainda ressaltar que a preocupação de pais, professores e alunos dentro do sistema de ensino ainda consiste na questão de promoção e retenção. A avaliação escolar acaba por ser direcionada a uma “pedagogia de exame”, onde as notas, as aprovações e reprovações são consideradas mais importantes do que a própria aquisição do conhecimento, que passa a ter papel secundário para o aluno enquanto a avaliação torna-se o fator essencial e de motivação para os estudos.

Avaliação formal e informal
De acordo com a autora a avaliação escolar pode proceder de duas formas: formal quando utiliza-se de provas, exercícios, testes, trabalhos, é uma avaliação explícita para medir o conhecimento do aluno; e informal que corresponde a avaliação, impressões, julgamento que o professor faz em sala de aula mediante observação do comportamento do aluno, cumprimento da atividade, é uma avaliação mais subjetiva.
Sendo assim, a avaliação informal acaba por decidir também o futuro da vida escolar do aluno, podendo ser reprovado não porque não apresenta um desenvolvimento cognitivo, mas sim pelas suas atitudes e comportamento.
Ainda nas palavras da autora, as provas, notas, conceitos, conjunto de ações, posturas, atitudes, julgamento de valores e comportamento, correspondem a práticas avaliativas: avaliação instrucional, disciplinar e de valores, as quais se denominaram “tripé avaliativo”.
Portanto, temos a avaliação formal que converte o trabalho do aluno em nota e o professor a utiliza para promover a comparação e