O ambiente - o monge e o executivo
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Capítulo 5: O ambiente Nas nossas contas bancárias financeiras fazemos depósitos e retiradas, esperando nunca ficar a descoberto. A metáfora da conta relacional nos ensina a importância de manter saudável o equilíbrio dos relacionamentos com as pessoas importantes de nossas vidas, inclusive as que lideramos. Em palavras simples, quando conhecemos uma pessoa, o saldo da conta de relacionamento com ela é neutro, porque vamos iniciar um conhecimento. À medida que o relacionamento amadurece, porém, fazemos depósitos e retiradas nessas contas imaginárias, baseados na forma como nos comportamos. Por exemplo, fazemos depósitos nessas contas sendo confiáveis e honestos, dando às pessoas consideração e reconhecimento, mantendo nossa palavra, sendo bons ouvintes, não falando de outras pessoas pelas costas, usando a simples cortesia de um olá, por favor, obrigado, desculpe, etc. Fazemos retiradas sendo agressivos, descorteses, quebrando promessas e compromissos, apunhalando os outros pelas costas, sendo maus ouvintes, cheios de empáfia, arrogância, etc. Para fundamentar esta afirmação, o artigo prossegue discutindo um levantamento realizado para determinar com que realismo as pessoas se vêem. Ouça estes números. Oitenta e cinco por cento do público em geral se vêem como “acima da média”. Perguntamos sobre sua habilidade de “dar-se bem com os outros”, cem por cento puseram-se na metade superior da população, sessenta por cento classificaram-se nos dez por cento mais altos, e vinte e cinco por cento, em um por cento da população. Sobre sua “habilidade para liderar”, setenta por cento consideraram-se na parte superior e apenas dois por cento como abaixo da média. E veja os homens. Quando perguntaram aos homens sobre sua “habilidade atlética comparada com outros homens”, sessenta por cento classificaram-se na parte superior e apenas seis por cento disseram estar abaixo da média. “Nós amamos verdadeiramente nosso próximo quando nos preocupamos com seu bem estar