Contestação de marge simpson

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CARUARU NO ESTADO DE PERNAMBUCO

Processo: nº 12.000.3456/78

Myers Incorporation, empresa de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 78.425.986/0036-15, estabelecida a Rua dos Anjos, nº 2012 – centro, nesta capital, neste ato representado pelo Sr. Roger Myers, brasileiro, casado, empresário, portador de Cédula de Identidade RG/SSP/SP nº 2222222-2, devidamente inscrito no CPF/MF nº 109.876.543-21, residente e domiciliado na Rua Century, nº 10, bairro Holywood, CEP 12345-678, na mesma cidade de Springfield, por intermédio do seu procurador, vem à elevada presença de Vossa Excelência, fundamentado no arts. 300 e 301 do CPC combinados com arts. 74, 75 do ECA e art.1634 CC para apresentar sua CONTESTAÇÃO, nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, que lhe move Marge Simpson, devidamente qualificada na petição inicial a qual se contesta, pelos motivos de fato e de direito expostos a seguir.

DA PRELIMINAR

A presente demanda deve ser extinta em seu nascedouro, porque a petição inicial é inepta. Dispõe o art. 295, inciso I, parágrafo único, inciso II, do CPC que a petição inicial inepta narra os fatos, mas não apresenta uma conclusão lógica.
A autora afirma que sua filha mais nova, Meg Simpson, de apenas dois anos, agrediu seu pai, Homer Simpson, com uma marreta de madeira, Meg teria se deslocado a uma altura relevantemente alta para ficar semelhante a seu pai. A afirmação é claramente inverídica, sendo Meg um bebe de 2 anos ainda, não teria a capacidade de cometer os danos que a autora diz que a mesma cometeu. Deste modo, vale-se dizer que se torna improcedente a pretensão da Autora, isto é, o pedido de indenização e mudança de horário do programa, não deve ser atendido pelo Juiz de Direito.
De acordo com o art. 301, inciso III do CPC, o réu argui, em preliminar, a inépcia da inicial, e, via de consequência, requer a extinção do feito, sem julgamento do mérito, em