contesta ao TRABALHISTA
Processo xxxxxx
xxxxxx, por seu advogado, ano final assinado, vem apresentar sua CONTESTAÇÃO nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em epígrafe, nos termos que seguem:
1. Da ausência de relação jurídica entre o autor e o espólio e herdeiros
Conforme decisão transitada em julgado emanada dos autos xxxxxxx, em fase de execução pela 3ª Vara do Trabalho local, a relação havida entre as partes foi extinta, precipuamente em razão do passamento da senhora xxxxx, pois personalíssimo o liame laboral denunciado pelo próprio reclamante ( relação de emprego doméstico ).
Neste esteio, ausente situação fática que pudesse amparar o pleito autoral, não há causa de pedir, desaguando a peça de estréia na inépcia prevista no inciso I, parágrafo único do artigo 295 do CPC, aplicado ao caso de forma subsidiária.
Assim, por inepta, a exordial deverá ser indeferida nos moldes do mesmo dispositivo legal.
E, indeferida a peça inaugural, o feito deve ser extinto pela ordem do artigo 267, inciso I do mesmo Codex.
2. Da litigância de má-fé do reclamante
Conforme já exposto, o autor pretende verbas sob a alegação de prestação de serviços que jamais existiu.
Demonstra sede pelo dinheiro alheio sem justificativa fática.
Em verdade, ocupa o imóvel e dele ainda aufere lucro alugando a garagem para turistas. Lamentável.
Portanto, deve ser reconhecida a prática deselegante do reclamante e aplicados artigo 17 e 18 do CPC, como medida de Justiça.
DO PEDIDO FINAL
Por todo o exposto, deve a presente ação desaguar na improcedência, condenando o reclamante nas custas e despesas processuais, bem como nas penalidades previstas para o litigante desprovido de boa-fé processual.
xxxxxx, 24 de setembro de 2010
ADVOGADO
OAB