Consequências da Modernidade
História e Sociologia do Desporto - 2012/2013
Docente: José António Cardoso
Discente: Daniela Reis (2031612)
TRABALHO SEMANAL 3 (22 outubro 2013)
Consequências da Modernidade, de Anthony Giddens
(Pág. 145-148 / Cap. VI)
Ao referir modernidade, mencionamos as transformações institucionais que tiveram origem no Ocidente, deixando de parte os países que se encontram fora do ranking dos países designados por “países desenvolvidos”. No entanto, até que ponto a modernidade diz respeito apenas aos países ocidentais? Para responder a essa questão, divide-se a modernidade nas suas componentes e analisamo-las separadamente. Para o desenvolvimento da modernidade, o
Estado-nação e a produção capitalista sistemática são os dois complexos institucionais mais relevantes, uma vez que ao longo dos anos, o poder gerado por eles jamais seria equiparado às demais formas sociais. Podemos afirmar então que a modernidade é um projeto gerado por estes dois complexos transformadores, que a tornaram um produto ocidental.
A globalidade (processo de desenvolvimento desigual, que fragmenta à medida que coordena) é uma das principais consequências deste produto, uma vez que levou ao desaparecimento de algumas culturas criando novas formas de interdependência mundial.
Dando origem a novas formas de interdependência e consciência, podemos afirmar que do ponto de vista das tendências globalizantes, a modernidade não será na sua essência puramente ocidental. É possível criar um número indefinido de respostas culturais a esses dois complexos, tendo em conta a multiplicidade cultural mundial que se verifica.
A modernidade pode também adquirir um carácter universalizante, não apenas pela sua influência global, mas também em termos do conhecimento reflexivo, essencial para o seu dinamismo. Nesta componente, podemos afirmar que a modernidade será um traço ocidental, no entanto, com o avançar dos anos e o