As consequências da modernidade

As conseqüências da modernidade A introdução inicia-se com Giddens destacando a sua definição sobre o que seria a modernidade: “modernidade refere-se a estilo, costume de vida ou organização social que emergiram na Europa a partir do século XVII, e que ulteriormente se tornaram mais ou menos mundiais em sua influência” (GIDDENS, 1991: 11). Ele ainda afirma que sua obra é uma analise institucional da modernidade com ênfase cultural e epistemológica(GIDDENS,1991:11). Estaríamos então no começo de uma nova era, onde as ciências sociais devem responder , e que segundo ele está nos levando além da própria modernidade. Foram sugeridos vários termos para essa transição como: “Sociedade de informação” ou “sociedade de consumo”, “pós moderninade” , “pós modernismo”, “sociedade industrial” e assim por diante. É como se o momento atual caracteriza-se como início de um novo ciclo, sendo assim o fim de outro. O autor Jean-François Lyotard que foi em primeiro lugar o responsável pela popularização da noção pós-modernidade, foca questões de filosofia e epistemologia. Ele a representa, e assim surge um deslocamento das tentativas de fundamentar a epistemologia, e da fé no progresso planejado humanamente (GIDDENS 1991:12). A pós-modernidade é caracterizada pela evaporação do grand narrative: O enredo. Ele é o meio pelo qual somos inseridos na história como seres tendo um passado definitivo e um futuro predizível. Giddens Desenvolve suas concepções de acordo com o que ele chama de uma interpretação desconutinuínista do desenvolvimento social moderno. Segundo ele a instituições sociais são sob alguns aspectos únicos, diferentes de outros tipos da ordem tradicional (GIDDENS 1991:13). As descontinuidades da modernidade Giddens destaca que o modo de vida produzido pela modernidade nos afasta de todos os tipos tradicionais de ordem social. AS transformações envolvidas na modernidade são mais profundas que a maioria dos tipos de mudanças dos períodos procedentes (GIDDENS