As consequências da modernidade
O objetivo deste texto é abordar as transformações sociais, causadas pelo avanço tecnológico e perceber através do Olhar de Antony Giddens as principais mudanças desencadeadas por esse processo. O autor argumenta que não vivemos num mundo pós-moderno. Talvez este mundo ainda esteja a caminho. Ao invés disso vivemos as conseqüências da modernidade. Hoje em dia existem muitos debates sobre os conceitos para definir o período em que vivemos. Pós-modernidade, sociedade da informação, sociedade do consumo e pós-modernismo.
O autor cita as descontinuidades da história da humanidade como todo, pois existem descontinuidades em varias partes do desenvolvimento histórico, como, por exemplo, nos pontos de transição entre as sociedades tribais e a emergência de estado agrário. Ao mesmo tempo Giddens observa que as organizações institucionais modernas, sob alguns aspectos são único-diferentes em forma de todo tipo de ordem tradicional. Sendo assim capturar a essência das descontinuidades em questão torna-se fundamental para a compreensão do conceito atual da modernidade. Criando-se assim um novo cenário para ser analisado, já que as instituições modernas não podem ser enquadradas no método utilizado para analisar outras organizações possuem características únicas, propicias e validas apenas no contexto atual em que se encontram.
A idéia de que a historia humana é marcada por certas “descontinuidades” e não tem uma forma homogênea de desenvolvimento é obviamente familiar e tem sido enfatizado em muitas versões do marxismo.
A influencia em longo prazo do evolucionismo social é uma das razões por que o caráter desconstinista da modernidade tem com freqüência deixado de ser plenamente.
Diversas características estão envolvidas. Uma é o ritmo de mudança nítido que a era da modernidade põe em movimento.
Uma segunda descontinuidade é o escopo da mudança. Conforme diferentes áreas do globo são postas em interconexão, ondas de