Conflitos em grupos
EM
GRUPOS
6. CRISES NA FRATERNIDADE
Na fraternidade, é normal que às vezes surjam tensões, discussões entre os irmãos. O grande sinal de integração fraterna está na capacidade da fraternidade superar a crise da melhor forma possível. Aproveitando inclusive, das mesmas para crescer mais ainda. Na fraternidade, as crises podem surgir por vários problemas, mas cada fraternidade deve procurar identificar e resolvê-las, com diálogo e respeito uns com os outros. Citaremos apenas algumas:
Panelismo
É o perigo que ameaça a fraternidade diante de outros grupos, ou perante novos jovens que desejam entrar na fraternidade. O panelismo destrói profundamente o senso de Igreja, de diversidade de carismas. Quanto mais o grupo é antigo em sua formação emocional e mental, tanto mais se opõe e cria rivalidades diante de outros grupos ou pessoas, e não acolhe bem os novos jovens que desejam entrar na fraternidade. Os jufristas devem ser formados para a alegria de ceder lugar aos outros. Essa abertura em ceder o lugar ao outro, deve vir cheia de disponibilidade, amor, delicadeza e respeito. Os novos que chegam são como o pulmão sadio que respira ar novo e enche de vitalidade. Entendam os jufristas que esta abertura para os outros grupos ou pessoas, esse criar um clima em que todos sintam-se bem em contato com a gente, é uma exigência séria do fraternismo franciscano.
Caciquismo
Acontece quando os líderes ou quaisquer outros membros da fraternidade passam por cima das normas que regem a fraternidade, isto é, quando os subsecretários decidem programar algo sem dialogar previamente com o secretário fraterno e o conselho da fraternidade. Quando os secretários ou subsecretários não explicam claramente para a fraternidade os projetos que pretendem executar, não deixando o grupo questionar e dar opiniões sobre as propostas, e não colocam em votação para que ao menos a metade mais um dos membros aprovem. O ideal é conseguir o consenso de todos. O caciquismo pode ter como