Conflitos de geração
Desde as gerações passadas, os conflitos entre pais e filhos, pelos mais diversos motivos são latentes. Por maior que sejam os esforços de ambas as partes, na maioria das vezes, os conflitos tendem a se perpetuar e alcançar níveis maiores de atrito, o que algumas vezes pode gerar até conflitos violentos. Neste trabalho abordaremos os mais variados tipos de conflitos entre gerações, suas causas ou razões psicológicas ou sociais e as reações que cada lado tem.
Para uma visão geral deste trabalho, é necessário termos o entendimento que "o sol nascente é mais forte que o poente", ou seja, que os filhos em sua situação de força e vigor juvenil entram em conflito com os seus pais, que já estão mais debilitados neste respeito, mas usam a experiência de vida como contra ataque.
DESENVOLVIMENTO
Com o passar dos anos, a interações e a comunicação entre as pessoas tonaram-se mais assíduas. Porem, na relação mais achegada que as pessoas têm - com seus pais ou com seus filhos - a interação e comunicação está fragmentada e vacilante. Este quadro é iniciado quando um sistema de valores vigentes está prestes a ser substituído, e outro mais moderno e aceitável está a vigorar.
Se antes o adolescente tinha como toda sua referência os pais, agora ele procura o desprendimento dos mesmos- usando a negação e o desprezo-, procura a auto-afirmação como pessoa, assim tomam novos modelos de referência, completamente diferentes dos pais.
Vemos conflitos que são temperados pela ansiedade das transformações que os adolescentes passam - por estarem em transição da infância para a fase adulta - e os pais passam - por entrarem na fase da meia idade. A estes últimos, entram num conflito existencial que também acompanha um senso de dever cumprido como pai ou mãe e um estado de luto, onde já não se vê uma criança, mas um adulto.
Um dos fatores consideráveis que levam a tais conflitos é o fato de o tempo juvenil dos pais