Concepção de infancia
A criança é um sujeito histórico e de direitos que nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
O campo da educação infantil vive um intenso processo de revisão de concepções sobre educação de crianças em espaços coletivos, e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças. Em especial têm se mostrado prioritárias as discussões sobre como orientar o trabalho junto às crianças e assegurar práticas que prevejam formas de garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.
Faz-se necessário um plano orientador das ações e que se defina as metas pretendidas para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças. Deve ser um processo coletivo, com a participação da direção, dos professores e da comunidade escolar. Tendo sempre a criança como o foco central das discussões.
Criança é um sujeito social e histórico, constituído no seu presente, cidadão, portador e produtor de cultura. A infância é vista não mais como um tempo de desenvolvimento, mas como um tempo em si, tempo de brincar, jogar, sorrir, chorar, sonhar, desenhar, colorir... Ou seja, um tempo que incorpora tudo o que a criança é e faz nesse período de sua vida, um tempo em que ela vive como sujeito de direitos. Na verdade, a infância é um direito inerente à criança, porém ainda há muitos casos em que a criança não usufrui destes direitos.
A criança necessita ter infância, a escola tem um papel imprescindível para que elas sejam ouvidas, onde elas tenham voz e vez, que sejam vistas como sujeitos de direitos, “inegavelmente, as crianças já