Analise do filme "crianças invisíveis"
O filme “Crianças Invisíveis” é uma produção encomendada pela Unisef e realizada por sete diretores já consagrados de diversas partes do mundo.
De uma sensibilidade sem precedentes, cada história de que é composto o filme deixa o telespectador boquiaberto, atônito e alerta. São problemas reais que estão acontecendo neste exato momento em todo o mundo, problemas para os quais a sociedade “adulta” tem fechado os olhos; problemas que existem e passam despercebidos pelos olhares daqueles que nada fazem para mudar a situação.
Nessa ótica de pensamento, é possível inferir que uma das propostas do filme é justamente acordar a população para o fato de que somos estáticos como ampulhetas quando se trata de movimentarmos em prol da causa que nos é apresentada no curta. Assistimos a mais de uma hora de filme e logo depois continuamos nossas vidas, ainda que com as imagens chocantes em nossa cabeça, mas continuamos nada fazendo para mudar ao menos uma pequena parcela que seja dessa indesejável e inaceitável situação.
Precisamos acordar para o fato de que os culpados de toda essa situação apresentada no curta, os acoimados por tamanho absurdo que ocorre contra nossas crianças no mundo inteiro, são os adultos, que, direta ou indiretamente, por ação ou omissão, permite o perduro de tal situação.
As situações apresentadas provoca a catarse de que nos falava Aristóteles, pois só o mais frio dos homens para não sentir nada ao fim do curta. Começando com uma viagem a África, onde é mostrado um grupo de guerrilheiros , o garoto Tanza tem a difícil missão de colocar uma bomba numa escola de crianças, com o finto de recuperar suas terras. Emociona-nos nesse momento a emoção do garoto após responder duas questões corretamente dentro da sala de aula. Tirando os calçados, Tanza se mostra frágil, apesar de todas as adversidades da vida, apesar do seu cotidiano tê-lo forçado a não sentir medo. Naquele momento existe uma sensação de alívio, como