Analíse Crítica do filme "Crianças invisíveis"
Curso de Direito
Metodologia Científica
Professora: Maria Rosânia
Acadêmica: Nicoli Teixeira de Souza
Crianças invisíveis
O curta metragem “Crianças invisíveis- Ciganos” demonstra a realidade vivida em alguns países. Crianças são tratadas como pessoas invisíveis, pela sociedade como um todo ou pelos próprios pais, não tendo seus direitos preservados. Em muitos lugares, as crianças são privadas de sua infância por entrarem cedo no mundo do crime. Isto começa a partir da prática de pequenos atos ilícitos, que aos poucos vão se agravando e se tornando cada vez piores.
O que se percebe é que, na maioria das vezes, essas crianças são influenciadas pela própria família, devido à pobreza, a falta de escolaridade, o descaso dos pais, o abandono, entre muitos outros motivos. Os pais e adultos não precisam de muito esforço para persuadir essas crianças, que estão em desenvolvimento e que tem seu psicológico ainda em formação.
Crianças, quando cometem tais atos são levadas para Institutos Penais, para serem reeducadas, já que a educação vinda de casa falhou, como no caso do filme. Muitas vezes essas crianças conseguem sair transformadas lá de dentro, porém a vida lá fora dos Institutos provocam todos aqueles transtornos que já vieram a acontecer alguma vez.
O uso indevido de crianças pela família para a prática crimes, como o furto, por exemplo, acontece muito. Apesar de a lei apresentar agravantes para crimes de autoria contra crianças, a punição ainda é insuficiente dado à gravidade de tal prática.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) prevê bem claro os seguintes artigos, que no curta são violados:
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física,