Computação gráfica nas Artes
- Como a computação gráfica atua na área de artes visuais?
Introdução
Desde a introdução dos computadores na década de 40, os pesquisadores são atraídos pelo fascínio de poder observar gráficamente informações digitais. Esse processo, que pode ser entendido como um modo de visualizar os dados na memória do computador, constitui hoje a área conhecida por Computação Gráfica. Dessa forma a Computação Gráfica está ligada às origens do computador. Um exemplo pioneiro de seu uso, relevante do ponto de vista científico, é o projeto SAGE desenvolvido pela marinha americana no início da década de 50. Os equipamentos gráficos usados nesse projeto estão no ``Computer Museum'' em Boston. Apesar dessas manifestações precursoras, considera-se que o início da Computação Gráfica, como hoje a conhecemos, se deu no início da década de 60, no Massachussets Institute of Technology nos Estados Unidos, com o sistema Sketchpad, desenvolvido por Ivan Sutherland em sua tese de doutorado.
O processo de visualização por computador se realiza por meio de um conjunto de técnicas que permitem transformar os dados na memória da maquina em uma imagem que pode ser mostrada em diversos suportes bidimensionais, tais como monitor de TV, filme, vídeo, papel etc. Uma componente importante desse processo é o tipo de tratamento gráfico dos objetos na imagem. A visualização é conhecida no jargão da área como ``rendering''. Esse termo, de um modo geral, é usado para se referir à representação visual de um determinado objeto. Neste artigo, pretendemos discutir a evolução da visualização desde o começo da Computação Gráfica, e fazer uma análise da situação atual face as aplicações em diversas áreas.
De início observamos que o tipo de tratamento gráfico desejado em uma determinada imagem gerada por computador sofre dois tipos de influência. Por um lado temos o problema do equipamento disponível, que impõe limites à qualidade visual da imagem que podemos obter.