Compra e venda
O texto do autor, remete a muito mais do que está circunscrito nessas breves linhas.
Roga, de forma cabal em suas entrelinhas, a releitura do tipo de economia que o liberalismo escolheu como meio de vida mais notadamente no Ocidente áqueles que se acolhem sob o manto do império do: " regulado pelo mercado"
É claro que o autor não cita, mas remete inexoravelmente a uma releitura de Marx, nas relações do bem "trabalho" com o capital.
Enseja o acostamento, nos ideais do socialismo, Cristão.
Denuncia a forma consumista, essa filosófia subjetiva que insulfla almas e consciencias ao delírio do descartável, e numérico.
Enfim, é de elevada relevancia, e longe de estar situado fora dos contextos jurídicos.
Pois a grita eterna do direito é a busca da aproximação ou que esse seja a perfeição da expressão do justo.
Não se trata portanto do retorno ao primitivismo, ou simplicidade técnica da vida, mas sim trazer de lá a simplicidade do necessário e do lidar com as aquisições para a vida.
Nada expressa melhor a alegria de produzir, gerir e consumir que esse texto poético-filosófico que seque abaixo:
“Fala-nos das Compras e Vendas.”
E ele respondeu:
“A vós, a terra oferece seus frutos, e nada vos faltará se somente souberdes como encher as mãos.
É trocando as dádivas da Terra que encontrareis a abundância e sereis satisfeitos.
E, contudo, a menos que a troca se faça no amor e na justiça, ela conduzirá uns à avidez e outros à fome.
Quando vós, trabalhadores dos campos e dos vinhedos, encontrardes no mercado os tecelões, os oleiros e os colhedores de especiarias, invocai o espírito mestre da terra para que desça sobre vós e santifique as balanças e os cálculos que comparam valor com valor.
E não permitais que aqueles que aqueles que tem as mãos vazias tomem parte nas vossas transações, eles que vos venderiam suas palavras em troca de vosso labor.
A tais homens deveríeis dizer:
“Vinde conosco aos nossos campos ou ide com nossos