Grafite

O grafite

O grafite surgiu na década de 1970, em Nova York, nos Estados Unidos. Um importante artista grafiteiro foi Jean-Michel Basquiat (1960-1988). Original de uma família haitiana, ele buscou para sua arte, raízes na experiência da exclusão social. Ao longo da década de 1970, seus "textos pintados" tomam os muros de Nova York, principalmente nos bairros que eram redutos de intelectuais e artistas, tornando Basquiat conhecido. No período contemporâneo, as primeiras manifestações dessa forma de arte surgiram em Paris, durante a chamada revolução cultural, em maio de 1968. A estética do grafite é bastante associada ao hip-hop, uma forma de expressão artística que também surgiu nas ruas. É uma arte contemporânea de características essencialmente urbanas. Conhecida principalmente, por jovens que costumam escrever nas paredes da cidade, embora, se manifestam. Tem a intenção de interferir na paisagem da cidade, transmitindo diferentes ideias. Não se trata, portanto, de poluição visual.

O grafite chegou ao final dos anos de 1970, em São Paulo. Além de ganhar força e movimento, ganhou também características próprias do povo brasileiro e hoje é reconhecido como um dos melhores grafites do mundo. Por ser uma manifestação artística o grafite está ligado a vários movimentos musicas como o Hip Hop, onde os desenhos expressam a realidade. Muitos grafites têm boa qualidade artística e são até mesmos encomendados. Outros não passam de vandalismo e poluição visual. O grafite ainda é visto como uma ousadia pelos ambientalistas e é defendida pelo artista. É uma forma de se expor seus sentimentos e críticas contra a sociedade, recriando a liberdade e transformando-a em verdades. Através de uma linguagem a paisagem urbana vai mudando sua fisionomia, inclusive no comportamento social, buscando as cores que traduz e vida de seus habitantes. Um caso que ilustra o poder é o Alex Vallauri (1949-1987) é considerado um dos precursores do grafite