Comportamento - george c. homans
Publicação original: Homans, G. C. Social Behavior as Exchange. Amerian Journal of Sociology, 63 (1958): 597-606. Republicado em: Homans, G. C. Sentiments and Activities. New York, Free Press, 1962. p. 278-293. Traduzido por: Antônio Carlos da Rocha Costa.
1. Os Problemas da Pesquisa de Pequenos Grupos Este ensaio vai tentar honrar a memória de Georg Simmel, de dois modos diferentes. Na medida em que pretende ser sugestivo, antes que conclusivo, seu tom vai ser o de Simmel; e seu assunto, também, vai ser um assunto dele. Porque Simmel, em essais tais como aqueles sobre sociabilidade, jogos, coqueteria e conversação, era um analista do comportamento social elementar, nós o chamamos de predecessor do que hoje é conhecido como pesquisa de pequenos grupos. Porque o que nós estamos realmente estudando nos pequenos grupos é comportamento social elementar: o que acontece quando duas ou três pessoas estão em posição de influenciar uma à outra, o tipo de coisa de que aquelas estruturas massivas, chamadas classes , firmas , comunidades , e sociedades devem ser compostas, em última instância. À medida que eu examino a pesquisa de pequenos grupos de hoje em dia, eu sinto que, além de apenas me manter informado sobre ela, três tipos de coisas precisam ser feitas. A primeira é mostrar a relação entre os resultados do trababalho experimental feito em condições de laboratório e os resultados da pesquisa de campo, quase-antropológica, sobre aquilo que aqueles de nós que a fazem gostam de chamar de grupos da vida real , na indústria e em outros lugares. Se o trabalho experimental tem alguma coisa a ver com a vida real e eu estou persuadido de que tem tudo a ver suas proposições não podem ser inconsistentes com aquelas descobertas através do trabalho de campo. Mas a consistência não foi ainda demonstrada de nenhum modo sistemático. A segunda tarefa é colocar juntos, em um conjunto de proposições gerais, os resultados atuais, de