CORRENTE HUMANA
A Teoria das Relações Humanas (também denominada Escola Humanística da
Administração) surgiu nos Estados Unidos, como consequência imediata das conclusões obtidas na Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. A Teoria Clássica pretendeu desenvolver uma nova filosofia empresarial, uma civilização industrial, na qual a tecnologia e o método de trabalho constituem as mais importantes preocupações do administrador. Todavia, apesar da hegemonia da Teoria Clássica e do facto de esta não ser questionada por nenhuma outra teoria administrativa importante durante as quatro primeiras décadas deste século, os seus principios nem sempre foram pacificamente aceitos, principalmente pelos trabalhadores e sindicatos americanos. Num país eminentemente democrático, como os Estados Unidos, os trabalhadores e respectivos sindicatos passaram a visualizar e interpretar a Administração Científica como um meio sofisticado de exploração dos empregados a favor dos interesses patronais. A Pesquisa de Hoxie' já fora um dos primeiros alertas à autocracia do sistema de Taylor. Verificou-se que a Administração se baseava em princípios inadequados ao estilo de vida americano. Assim, a Teoria das Relações Humanas nasceu da necessidade de se corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho surgida com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores deveriam forçosamente se submeter.
OBJETIVOS
1. Identificar as origens e o contexto dentro do qual surgiu a Teoria das Relações Humanas, deslocando a ênfase na estrutura e a ênfase nas tarefas para a ênfase nas pessoas.
2. Mostrar o desenvolvimento da famosa Experiência de Hawthorne e suas conclusões.
3. Mostrar a preocupação psicológica e sociológica quanto à influência massificante da civilização industrial