Gestão do composto mercadológico
Francis Haime Giacomelli Ferreira
Documento adquirido na Biblioteca Temática do Empreendedor – Sebrae http://www.bte.com.br
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As organizações estão enfrentando grandes transformações do mercado. Uma dessas transformações ocorre na função do marketing, mas isso não significa que ele irá desaparecer.
Ainda haverá lugar para marketing nas empresas do século XXI? Examinemos as seguintes tendências atuais que parecem indicar uma resposta negativa:
As grandes marcas já não são o que eram. Após vários anos de desenvolvimento, acompanhado de campanhas publicitárias persistentes e dispendiosas, as grandes marcas sentiram-se pressionadas por marcas rivais, menores e mais baratas. Algumas dessas grandes marcas começaram a fazer cortes orçamentários; outras encetaram um exercício de introspecção longo e necessário para descobrir em que tinham falhado.
Os departamentos de marketing, outrora em voga, quase desapareceram em muitas organizações. Foram vítimas dos esforços de downsizing e de reengenharia por parte dos empresários. Nas estruturas mais aerodinâmicas, o tradicional departamento de marketing foi substituído por um conjunto de funções bem definidas e com responsabilidades bem delimitadas.
Alguns conhecimentos especializados de marketing têm uma procura cada vez mais escassa. Por exemplo, com o progresso da informática, qualquer administrador médio ou superior pode acessar diretamente uma das tarefas tradicionais do marketing
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baseada na coleta e análise desses dados para uma posterior difusão na empresa.
Esses indícios sugerem que o marketing tem os dias contados, que já não tem utilidade em termos de administração de empresas.
No entanto, uma sondagem internacional efetuada pelo IMD entre mais de 220 executivos sugere o contrário. Na verdade, essa sondagem indica que o marketing está vivo e bem de saúde porém de uma forma diferente. Embora o marketing tenha sido alvo de