Históra da compensa

História da Compensa
Junho é mês de aniversário na Zona Oeste de Manaus. Quarenta e três anos de idade do bairro da Compensa. O bairro é o mais populoso da Zona Oeste e também o mais mundializado. Na Compensa moram pessoas de diversos estados brasileiros e do interior do Amazonas; moram também na Compensa estrangeiros de alguns países. O bairro tem as mesmas características de mundialização da cidade de Manaus e do Estado do Amazonas.
Originário da invasão de áreas inicialmente pertencentes à família Borel, iniciada na metade da década de 60 do século XX e terminada no final da década de 90, o lugar fora denominado Vila de Sapé, devido à cobertura de pallhas que protegiam os casebres; à medida que as invasões aumentaram e a quantidade de casas aumentou, a invasão passou a ser denominada Cidade das Palhas. Finalmente, devido à existência de uma fábrica de madeira de compensado na mesma área, o bairro foi denominado Compensa e esse nome se firmou; agora é Compensa I, Compensa II e Compensa III.
Embora tenha vivido dias difíceis durante todo o processo de discussões entre invasores, os proprietários da terra e o governo estadual, a Compensa hoje é um bairro com mais de 80 mil habitantes. Bancos, escolas, empresas, comércio pujante, hospitais, transporte coletivo, posto de atendimento ao cidadão, ponte Manaus-Iranduba, sede do governo municipal, sede do governo estadual e feira modelo são apenas algumas características da infraestrutura existente na Compensa. Até o final do mês de junho, será lançado o livro Bairro da Compensa: da ZFM à Ponte Manaus-Iranduba, resultado de pesquisa científica realizada em jornais, livros e nas ruas do bairro. Um livro que não se limita a mostrar a história do bairro por meio das publicações de jornais como A Crítica, Jornal do Comércio, A Notícia e O Jornal, o livro também revela os nomes de algumas plantas medicinais e frutíferas plantadas nos quintais da Compensa. O título do livro revela que a Compensa tem tanta história quanto o