Como devemos avaliar nossos alunos?
A avaliação, escolar em diversas escolas, tem servido como punição para os alunos, a expressão “na prova vocês me pagam” tem sido proferida por diversos educadores quando exigem disciplina dos alunos. No entanto, a avaliação dessa forma tem caráter excludente, já ela assume esse papel e vai classificando o aluno que não atingiu satisfatoriamente a média como “menos capaz”, quando, na verdade a avaliação deve ser tratada como uma maneira de avaliar a forma como o conteúdo deve ser ensinado pelo professor, a direção a ser tomada, já que o erro do aluno tem sempre algo a ensinar ao educador.
Quando o aluno erra, é necessário que o educador faça uma auto-avaliação, sobre os métodos de ensino aplicado.
Outro fator preocupante na educação escolar é o fato da massificação do planejamento do ensino. Ou seja, ele é direcionado para a quantidade de alunos total da turma quando deveria ser planejada para o individual, já que as turmas apresentam sujeitos heterogêneos. Assim para Paramount (2000) o fracasso do aluno é um julgamento institucional, não se pode acreditar na avaliação da escola. O autor se refere ao fato da escola formular seus métodos de avaliação muito efêmeros; em síntese, ela ensina e avalia para a prova simplesmente, é assim um aprendizado passageiro.
O avaliar deve servir para o educador como uma ferramenta para que cada um possa aprender, a esse respeito ainda, salienta, (Perrenoud, p. 165, 1999), “O importante não ‘é fazer como se’ cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender”. Assim, é necessário deixar o “faz de conta” das notas e passar a tratar a avaliação como humanizada e respeitando a individualidade de cada aluno.
Os instrumentos utilizados para a avaliação também necessitam de reflexões. Se for prova, (de comum utilização em todas as escolas) é preciso questionar-se de que modo e como ela deve ser elaborada. Um exemplo de má utilização desse instrumento é quando esta não vem contextualizada